Florence Nightingale é considerada a mãe, a primeira teórica da Enfermagem Moderna em todo mundo, por ter sido uma mulher política, visionária, epidemiologista, determinada, questionadora e acima de tudo por ter sido enfermeira.
Nightingale se tornou popular quando participou da Guerra da Criméia em 1854, seu nome era sinônimo de doçura, eficiência e heroísmo.
Ela quebrou o preconceito e reconstituiu o papel da mulher na sociedade. Para Florence a enfermeira deveria ser uma pessoa capacitada para servir à medicina, à cirurgia e a higiene e não aos profissionais dessas áreas.
Durante dezesseis anos, ela se dedicou a vencer a resistência da família à sua decisão de se tornar enfermeira.
Quando Florence retornou da Guerra, depois de estar nacionalmente conhecida, poderia escolher o cargo político de seu desejo, ou até mesmo se aposentar, porém, decidiu se dedicar ao ensino de novas enfermeiras.
A vida de Florence Nightingale e seu papel enquanto criadora da Enfermagem no mundo é frisado como algo extremamente positivo, como uma mulher que dedicou a sua vida para o cuidado com o outro. Há autores que refiram que outras mulheres poderiam ter se dedicado em prol de uma causa, ou em prol de outras pessoas e que só não o fizeram porque preferiram seguir os padrões sociais da época, ou até mesmo que muitas mulheres não receberam o devido destaque e permaneceram na sombra de Florence.
Segundo os meus princípios concordo plenamente que outras mulheres poderiam ter se destacado como Florence, porém, não acreditaram firmemente em seus propósitos, em seus potenciais e acabaram por desistir no meio do caminho.
De certa forma, também concordo com o fato de algumas mulheres não terem recebido o merecido destaque, e acabarem por ficar na sombra de Nightingale, porque um ponto deve ser lembrado: nem todas nasceram em berço de ouro ou obtiveram influência política.
